quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Filho dos Livres - Cheiro de Mato


Parceria musical de Guga Borba (violão, viola e voz) e Guilherme Cruz (guitarras, viola, violão de 12 cordas e voz), o Filho dos Livres é atualmente um dos melhores projetos musicais do Mato Grosso do Sul, senão o melhor.

Firmaram o compromisso de fazer música sem rótulos, de ser livre e verdadeiro e vêm cumprindo sua meta com êxito e muito talento.

Estão no cenário musical estadual a bastante tempo e conciliam letras que são virtuosas poesias com melodias que fazem o ouvinte fechar os olhos e "sentir cheiro de mato", como diz Bruna Lucianer, jornalista de Campo Grande.

Bruna ouve Filho dos livres a cerca de seis anos e declara que "música pra mim tem que fazer "entrar em transe", tem que transportar. É isso que a música deles faz. Faz ter vontade de fechar os olhos, parar tudo, e só ouvir.

“Poucas bandas me fazem sentir isso. E o fato deles serem daqui (MS) é um peso a mais. A qualidade, pra mim, é indiscutível. A voz do Guga é uma das melhores do país. As letras são a união disso tudo. Tenho mania de ouvir o que me faz pensar, refletir”, conta a jornalista.

Guga é designer gráfico, produtor de marketing e idealizador de festivais e projetos dentro no Estado como a "Coletânea de Rock/MS". Trabalhou com nomes nacionais e internacionais, entre eles a escola de samba Vila Isabel, Tetê Espíndola, Lecy Brandão e América Contemporânea.

Guilherme Cruz é guitarrista formado, engenheiro de áudio (Musicians Institute – Los Angeles/CA), também é produtor e ativo na cena local. Trabalhou com "Olho de Gato", "Jerry Espíndola", "Bêbados Habilidosos", "O Bando do Velho Jack" - bandas atuantes e com nome dentro do Estado -, nacionalmente podemos citar a banda "Tihuana". Filho dos Livres também já tocou no Festival de Inverno de Bonito e no Festival da América
do Sul, em Corumbá.

E pensar que em 2003 abriram o show de Zeca Baleiro, construindo parte da história musical do nosso Mato Grosso do Sul e, hoje, são donos de três CDs: “Tradições Distorcidas”, “República dos Livres Pensamentos” e “Acústico e Ao Vivo no Estúdio” - além da legião de leais fãs que acompanham os trabalhos.

As músicas dos Filhos dos Livres são de qualidade, poderíamos dizer que é rock, MPB, folk, grunge, mas, como não gostam de rótulos, deixamos a definição aberta a cada um que ouve.

Eu ouço e, assim como a Bruna, também consigo fechar os olhos, sentir cheiro de mato e orgulho por ter artistas tão talentosos no MS. Guga e Guilherme fazem parceria contínua com o percussionista Sandro Moreno, que tocou com Zé Ramalho e fez parte do seu DVD.

Fica aqui a dica: ouçam Filho dos Livres (CDs para baixar na internet, no site www.filhodoslivres.com.br), indico as músicas "Alguém como você é", "Paixão minha", "Meu carnaval", "Cunhataiporã", "Mochileira", "Quintal", lembrando que eles tocam "Senhorita" ("Minha meiga senhorita.../ Traz o que é seu e vem correndo morar comigo/. Aqui é pequeno, mas da pra nós dois e se for preciso a gente aumenta depois./ Tem um violão que é pras noites de lua, tem uma varanda que é minha e que é sua./ Vem morar comigo”), música que também faz a dona de casa, Marilene Boeira secar a louça de olhos fechados.

Peçam na sua rádio local, vale a pena.
Afinal, é música boa e daqui.

Fonte e fotos: filhodoslivres.com.br

Um comentário:

  1. Foca mais linda do mundo me enchendo de orgulho! Vamos por aí, sentindo cheiro de mato enquanto houver ar para respirar.

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